Fragmentos: Dentro da noite veloz - Ferreira Gullar

A vida muda como a cor dos frutos lentamente e para sempre. A vida muda como a flor em fruto velozmente.
A vida muda como a água em folhas o sonho em luz elétrica a rosa desembrulha do carbono o pássaro da boca mas quando for tempo.
E é tempo todo o tempo mas não basta um século para fazer a pétala que um só minuto faz ou não mas a vida muda a vida muda o morto em multidão.


28 de ago. de 2006

Série: Nessa eleição não vote em ladrão, sanguessuga, vampiro, mensalão...

Folha Online - 28/08/2006
Conselho abre processos de cassação contra senadores sanguessugas

GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto Souza (PMDB-MA), instaurou oficialmente hoje os três processos de cassação contra os senadores acusados de participação na máfia das ambulâncias: Ney Suassuna (PMDB-PB), Serys Slhessarenko (PT-MT) e Magno Malta (PL-ES). Souza retornou a Brasília para assinar os documentos que dão início aos processos.
Os três senadores, segundo João Alberto, serão notificados ainda hoje. João Alberto também designou os senadores que vão relatar cada um dos processos de cassação. Diante da dificuldade em encontrar um relator para o processo do senador Magno Malta, João Alberto fez uma troca nas relatorias. O senador Demóstenes Torres (PFL-GO), que inicialmente seria o relator do processo contra Serys Slhessarenko, agora vai relatar o caso de Magno Malta. No lugar de Demóstenes, João Alberto escolheu o senador Paulo Octavio (PFL-DF) para relatar o processo contra Serys. Já o senador Jefferson Peres (PDT-AM) permanece como o relator do caso de Ney Suassuna.
A mudança, segundo João Alberto, ocorreu diante da ligação entre Paulo Octavio e Magno Malta. "O Paulo Octavio é muito ligado ao Magno Malta, então achei por bem fazer essa mudança, e ele também disse que não ficaria confortável com essa relatoria", disse.Na semana passada, o presidente do Conselho de Ética conversou com vários parlamentares em busca de um relator para o caso de Malta. Vários senadores, como César Borges (PFL-BA) e Heráclito Fortes (PFL-PI) negaram o convite para assumirem as relatorias. O ano eleitoral, segundo João Alberto, prejudica o ritmo das investigações -- já que a maioria dos senadores está fora de Brasília em campanhas regionais.

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