Fragmentos: Dentro da noite veloz - Ferreira Gullar

A vida muda como a cor dos frutos lentamente e para sempre. A vida muda como a flor em fruto velozmente.
A vida muda como a água em folhas o sonho em luz elétrica a rosa desembrulha do carbono o pássaro da boca mas quando for tempo.
E é tempo todo o tempo mas não basta um século para fazer a pétala que um só minuto faz ou não mas a vida muda a vida muda o morto em multidão.


23 de out. de 2006

Na cidade que Lindberg (PT) é Prefeito!

Correio Braziliense - 23/10/2006
Para PF, dólares do dossiê saíram do Rio


Polícia acredita que “laranjas” sacaram dinheiro em agência de turismo de Nova Iguaçu.


Caso de polícia que virou o principal assunto nessa reta final das eleições presidenciais, a montagem do dossiê contra os tucanos, que tem ramificações em Mato Grosso e São Paulo, ganhou um novo entroncamento: a cidade fluminense de Nova Iguaçu.
Fontes da Polícia Federal, que investiga a origem dos R$ 1,75 milhão que seriam usados no pagamento do dossiê contra candidatos do PSDB, informaram que a maior parte dos 248,8 mil dólares que faziam parte desse montante saíram de uma agência de turismo de Nova Iguaçu. A empresa se chama Vicatur Agência de Turismo. Mas os nomes dos compradores não foram revelados para não atrapalhar as investigações.
Segundo a PF, os dólares foram adquiridos por “laranjas”, todos membros de uma mesma família, em lotes de valores variados. Suspeita-se que essas pessoas tenham “alugado” seus CPFs ou que seus nomes tenham sido usados sem o seu conhecimento. A próxima fase do inquérito da Polícia Federal deve durar mais 30 dias e todos serão chamados a depor.
Casas de câmbio de São Paulo e de Florianópolis (SC) também foram vasculhadas pela polícia. A Baixada Fluminense já tinha sido citada por fontes policiais em outras circunstâncias. Entre o dinheiro apreendido pela polícia, havia notas de pequenos valores, inclusive maços com fitas com a inscrição “Caxias 118” — em referência à cidade de Duque de Caxias — além de “Campo Grande 119”, nome de cidade da zona oeste. O fato levou a polícia a concluir que parte do dinheiro veio de bicheiros, chegando a apontar o banqueiro do bicho Antonio Petrus Kalil, o Turcão, 81 anos, como elo de ligação com os petistas fluminenses.

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