
Reajustes mais modestos
Coordenador da campanha do PT afirma que aumentos para servidores serão menores em eventual segundo mandato de Lula
Se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva for reeleito, a administração pública passará por uma “política gradual de corte nos gastos públicos”. A informação foi dada ontem pelo coordenador nacional da campanha de Lula, Marco Aurélio Garcia, em respostas às críticas da oposição de que o atual governo elevou as despesas com a máquina pública e que pode comprometer o ajuste fiscal necessário para a queda nas taxas de juros e o crescimento econômico.
Entre as medidas a serem adotadas a partir de 2007 está a redução no ritmo dos reajustes de salários do funcionalismo. A recuperação dos ganhos das principais categorias já aconteceu nos primeiros quatro anos do governo Lula. “Os aumentos para servidores públicos devem ocorrer num ritmo mais lento do que na gestão atual. Nós não vamos mais precisar dar esses pinotes que foram necessários para atender à qualidade do funcionalismo público”, explicou. Garcia espera que, com a economia estabilizada e as reposições salariais das principais categorias típicas de Estado já feitas pelo governo “as categorias passarão a ter aumentos normais” de salários. O coordenador da campanha petista tratou do assunto em resposta aos economistas da oposição que criticam a elevação nos gastos com a máquina administrativa pelo governo Lula, principalmente com a contratação de novos funcionários e a elevação de seus salários. Segundo Garcia, os aumentos salariais já concedidos ajudaram a melhorar a prestação dos serviços públicos. “Os reajustes concedidos faziam parte de um plano de reestruturação das carreiras de 1,7 milhão dos 2 milhões de servidores públicos brasileiros – entre ativos, inativos, civis e militares”, disse o coordenador.
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