De novo, sistema previdenciário se torna a "bola da vez"
Camuflada no tiroteio verbal da campanha eleitoral, é provável que (mais uma) reforma da Previdência esteja na agenda do futuro governo. Fiscalistas pedem corte de "despesas"; enquanto vozes pouco ouvidas ressaltam função social.
André Barrocal – Carta Maior
BRASÍLIA - As regras de contribuição de empregados e empresas à Previdência Social e, principalmente, de recebimento de benefícios por parte dos trabalhadores podem mudar no próximo governo. Apesar de ausente da campanha eleitoral, é provável que (mais uma) reforma da Previdência esteja na agenda do futuro governo. “Especialistas” dizem que, sem cortar despesas públicas, o País não crescerá, pois os juros continuarão altos. Acham que, se o governo aplicar a “gastança”, o financiador da dívida poderá continuar cobrando juro alto, por medo de calote. Com “corte de gastos”, pedem que se dificulte o acesso a benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que estariam “explodindo”.
Na última quarta-feira (16), a Previdência foi tema de um debate de quase oito horas na Câmara dos Deputados. Vozes que pouco freqüentam o debate público retrataram outra situação. Um INSS erguido em torno de um modelo equilibrado e com importante função social, mas vítima da política econômica e do interesse mercadológico na privatização do setor, que pode se tornar a nova fronteira do capital especulativo.
Camuflada no tiroteio verbal da campanha eleitoral, é provável que (mais uma) reforma da Previdência esteja na agenda do futuro governo. Fiscalistas pedem corte de "despesas"; enquanto vozes pouco ouvidas ressaltam função social.
André Barrocal – Carta Maior
BRASÍLIA - As regras de contribuição de empregados e empresas à Previdência Social e, principalmente, de recebimento de benefícios por parte dos trabalhadores podem mudar no próximo governo. Apesar de ausente da campanha eleitoral, é provável que (mais uma) reforma da Previdência esteja na agenda do futuro governo. “Especialistas” dizem que, sem cortar despesas públicas, o País não crescerá, pois os juros continuarão altos. Acham que, se o governo aplicar a “gastança”, o financiador da dívida poderá continuar cobrando juro alto, por medo de calote. Com “corte de gastos”, pedem que se dificulte o acesso a benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que estariam “explodindo”.
Na última quarta-feira (16), a Previdência foi tema de um debate de quase oito horas na Câmara dos Deputados. Vozes que pouco freqüentam o debate público retrataram outra situação. Um INSS erguido em torno de um modelo equilibrado e com importante função social, mas vítima da política econômica e do interesse mercadológico na privatização do setor, que pode se tornar a nova fronteira do capital especulativo.
Link para a reportagem completa
Um comentário:
Prezados amigos do POP,
Tive conhecimento deste blog através da mensagem que encaminharam aos "companheiros da SBPC".
Parabenizo pela iniciativa e faço, para começar, uma sugestão: acrescentem ao link onde está o endereço da revista "Carta Capital", o de outras revistas, como a "Veja", por exemplo.
Dará mais credibilidade ao blog - que se supõe suprapartidário - essa atitude pluralista.
Como vocês se autoproclamam "Oposição Permanente", sei que jamais nos decepcionarão, porque nunca chegarão a ser Governo...
No mais, sucesso nesta nova etapa do POP.
Um abraço,
Mário.
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